Na Guiné-Conacri, os internautas enfrentam dificuldades no acesso a diferentes plataformas de mensagens instantâneas (WhatsApp, Messenger, Telegram, etc.), desde sexta-feira, 24 de novembro de 2023.

Para poder navegar no Meta,X (antigo Twitter), os usuários são forçados a instalar VPNs para contornar as restrições. Até à data, as autoridades governamentais não fizeram comunicação oficial sobre estas restrições.

Enquanto muitos internautas se questionam sobre as razões e a origem desta “restrição”, Africaguinee.com procurou saber mais junto da Société de Gestion et d’Exploitation du Backbone National (SOGEB), colocada sob a supervisão do departamento técnico do Ministério dos Correios, Telecomunicações e Economia Digital.

Segundo um alto executivo desta entidade estatal, este problema de interrupção não se enquadra na SOGEB.

“Gerenciamos a infraestrutura física de fibra óptica. Não gerimos nada relacionado com tráfego nesta (redes sociais e outras). Se houver corte no cabo de fibra óptica, é isso que nos preocupa. E também na maioria das vezes não há interrupção do serviço porque a nossa rede está sempre segura.

Até à data, ao nível da SOGEB, não há interrupção, não há corte de cabos que possa impactar estes serviços”, indicou a nossa fonte.

Na Autoridade Reguladora dos Correios e Telecomunicações (ARPT), de momento há silêncio radiofónico. Contactados pelo Africaguinee.com, trabalhadores desta outra entidade estatal indicaram que o Director-Geral, mas também o gestor de comunicações, estariam todos no estrangeiro. Segundo nossos interlocutores, eles são os únicos autorizados a se manifestar sobre o assunto.

Por Africaguinee