A apenas algumas horas do início oficial da campanha eleitoral, os guineenses ainda não sabem se haverá ou não eleições legislativas antecipadas agendas para 24 deste mês.

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló tem passado a "esperança" de que não haverá alteração na data da ida às urnas, mas o mesmo contradiz-se ao afirmar que "as eleições não são uma solução" para os problemas da Guiné-Bissau.

Sissoco Embaló atribui responsabilidades ao Governo de iniciativa presidencial de dizer se haverá ou não as eleições.

A verdade é que, a menos de vinte e quatro horas do início da campanha, não há sinais evidentes nem "ambiente à eleições" nas ruas de Bissau.

Ainda assim, a coligação Plataforma da Aliança Inclusiva - PAI Terra Ranka - anunciou que vai estar no bairro de Lala Quema, na capital guineense, para a abertura da sua campanha, mostrando-se preparada para o arranque das atividades de caça ao voto.

Constituem principais fatores de desconfiança de que as eleições poderão não ter lugar na data prevista, além da falta de divulgação das listas dos partidos e coligações que vão concorrer ao escrutínio, a não realização do sorteio de posicionamento das formações políticas nos boletins de voto.

Essas duas atividades é que normalmente antecedem ao início da campanha eleitoral.