Novo roteiro politico a vista perante “descrédito” da CEDEAO

21/12/2024 em Editorial

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Novo roteiro politico a vista perante “descrédito” da CEDEAO

“O conflito não é entre o bem e o mal, mas entre o conhecimento e a ignorância”, se assim encaramos os conflitos políticos, talvez os decisores e a sociedade pautariam na ‘superação da ignorância”, para juntos sejamos capazes de adaptar as realidades.

Esta semana, o panorama eleitoral na base de excerto da CEDEAO sobre as recomendações para possível saída a impasse político vigente no país, coroada pela disfunção das instituições Democráticas, violações sistemáticas dos Direitos Humanos e “pontapear de Constituição “. Perante este cenário visível, criado e que está a ser sustentado “mediocremente” pela classe política “patética”  que inunda a arena decisória da sociedade guineense, a CEDEAO “outra vez”, propõe séria de recomendações que requererá “a suspensão da Constituição “ num estado de Direito e democrático.

Muito embora haja especulações, isto é, várias tentativas de manipulação e desenformação de certas seitas políticas, sobre o ponto “ÚNICO” relativo as eleições parlamentares e Presidenciais na Guiné -Bissau. Talvez, termologia pode confundir analfabetos funcionais. O Consenso de que se fala no documento, deve-se a mobilização coletiva para estabelecer um quadro eleitoral consensual para realização das eleições legislativas e presidenciais. Ponto final! Para esse desidrato, a CEDEAO admitiu enviar uma missão de acompanhamento para ajudar criação de um roteiro inclusivo.

A questão que se coloca, sem tirar mérito as autoridades da CEDEAO, é: Quem vai acatar  as recomendações da CEDEAO que claramente mostra impotente perante os sucessivos conflitos que afeta a região? 

Importa neste exercício sublinhar que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) é uma organização regional criada em maio de 1975 pelo Tratado de Lagos, isto é, um grupo de 15 países cujo mandato é promover a integração económica em todas as áreas de atividade dos Estados-membros. Dimensão que hoje, está a perder por saídas precoces dos outros Estados-membros. Aliás, CEDEAO está em constante “descrédito” .

A finalidade de criação da CEDEAO visa essencialmente fomentar o ideal de autossuficiência coletiva dos Estados-membros. Enquanto união comercial, esperando  que estabeleça um bloco único e vasto de comércio por meio da cooperação económica. Também, estabelecer uma região sem fronteiras, onde a população acede aos recursos abundantes da região e demonstra a capacidade de os explorar pela criação de oportunidades num ambiente sustentável. Será? A realidade na Comunidade mostra outra face, perda de rumo e intensidade dos decisores políticos e sociais do bloco regional.

Espera-se os resultados de eventual negociação e diálogo nos próximos dias!

Por CNEWS

21/12/2024