A Rede  Nacional das Rádios e Televisões Comunitárias da Guiné-Bissau insta ao executivo guineense “a isenção do pagamento de todas as taxas cobradas pelo Governo, tendo em conta o seu papel comunitário não lucrativo, prestação de serviço publico e instrumento de coesão social nas comunidades”.

“Que haja uma subvenção aos órgãos comunitários da Guiné-Bissau a semelhança de outros países da sub-região, considerando o seu contributo na manutenção da paz, da convivência pacifica e interétnica”, lê -se na Declaração de Cacheu dos órgãos comunitário, a posse de E-Global esta segunda-feira, 23, datada a 12 de dezembro, na qual mais de seis dezenas de membros da rede reuniram para a partilha de informação e experiência sobre jornalismo de solução, medias e eleições, combate a desinformação e ao discurso de odio, com foco na inovação e na ética profissional, que aprofundou soluções e abordagens de reportagens que apresentem propostas construtivas. 

No documento,  a rede exige ao governo  que e respeite “a liberdade de imprensa” em cumprimento do artigo 56.º da Constituição da República da Guiné-Bissau. 

De lembrar que o governo da iniciativa presidencial fixou taxas para obtenção de alvará para radiodifusão privadas e comunitárias, num momento crítico a liberdade de imprensa na Guiné -Bissau, segundo as organizações de classe.

No encontro dos profissionais dos órgãos Comunitários,  participantes reafirmaram o compromisso em “combater a desinformação e o discurso de ódio (…), concordaram ainda que a inteligência artificial pode ser uma aliada importante no jornalismo, mas também apresenta desafios éticos”.