No meio de fragmentação do MADEM-G15, partido  que a sua criação contou com alto patrocínio de Presidente da República, segundo afirmara em várias ocasiões o próprio Chefe de estado, Umaro Sissoco Embaló acredita que os seus antigos aliados estarão com ele nas eleições Presidenciais que ainda não têm uma data marcada.

Tratam-se de Braima Camará, líder de uma ala de Movimento para Alternância Democrática, Fernando Dias Presidente [também de uma ala] de Partido da Renovação Social e Nuno Gomes Nabiam antigo Primeiro-ministro e Coordenador de Assembleia de Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau, três potências políticos congregados na Aliança Patriótica Inclusiva e que atualmente estão de costas viradas ao Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.

No comício popular ontem, 28 de dezembro  na localidade de Untche, setor de Bissorã, região de Oio sob égide da Plataforma Republicana (Nô Kumpu Guiné), Coligação política que ele é “Presidente Honorário “, Embaló afiançou que os seus antigos aliados vão apoiar a iniciativa do Segundo mandato.

“(…) Nuno Nabian apoiou-me nas eleições passadas e vai continuar”,  começou por dizer no seu discurso, confirmando é candidato de  Braima Camará e Fernando Dias.

No seu discurso no Comício nos arredores de Bissorã, o Chefe de Estado guineense nega ter sido encarcerado “os balantas “ nas celas e disse não ter direito de fazer mal á alguém.

“(…)  A República da Guiné-Bissau nos pertence a todos, fula, balanta, mandinga, cabo-verdiano e toda gente, por isso é que falamos sempre na unidade nacional e não na questão de etnia ou religião”, ressaltou.

Em 2019 atuais liderança da Aliança Patriótica Inclusiva estiveram na eleição de Umaro Sissoco Embaló, na altura, perante um Contencioso eleitoral, Nuno Gomes Nabiam assumira na qualidade de Vice-presidente da Assembleia Nacional Popular com uma minoria parlamentar “a posse simbólica “ de atual chefe de Estado num dos hotéis de capital a 27 de fevereiro de 2020.

Perante atual crise política, os antigos aliados e partidos políticos adversários ao regime no poder contestam as violações sistemáticas dos Direitos Humanos e exigem a marcação das eleições presidenciais antes do término do mandato de Umaro Sissoco Embaló em Fevereiro de 2025. Por outro lado, o chefe de Estado fala das eleições para sua sucessão nos finais do próximo ano.

CNEWS