Editorial: Monólogo Presidencial e "episódios ferozes” sem desfechos

31/12/2024 em Editorial

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Editorial: Monólogo Presidencial e "episódios ferozes” sem desfechos

O conceito do poder num regime político democrático, continua a ser um tabu nos olhares da classe dominante e da elite política “altamente incompetente” e debilmente corrupta.

Termina o ano 2024, marcado pelas atitudes que espelham “um desarranjo mental”, desmandos, atrocidades e violações sistemáticas e grosseiras dos direitos humanos na Guiné -Bissau. Os episódios ferozes que coroaram o ano , ficaram sem fim determinado, perante as frustradas “iniciativas de diálogo” que transformara em “monologo Presidencial” para com outros atores políticos e sociais, visando, de acordo com roteiros “criar pontes” para estabelecer bases para eleições legislativas… Foco de conflito político… Desde já que a Lei Eleitoral prever posse de novo chefe de Estado no término de mandato do presidente Cessante.

A questão neste momento é: Como o Presidente da República pensa gerir questão das eleições legislativas e presidenciais exigida pela CEDEAO que sejam encontradas saídas consensuais, perante o antagonismo feroz na arena política nacional?

Se os partidos políticos da oposição e a sociedade civil pretender pôr fim o desmando Presidencial, exigindo o abandono de Palácio da República a meia noite de dia 27 de fevereiro. Qual poderá ser ambiente Político a ser vivido na Guiné -Bissau? Questões da retórica para todos refletir e ajudar na busca de saídas exequíveis – papel de um cidadão atento e que ama sua pátria.

Assim sendo, o ano que entra, sem dúvida alguma para um cidadão atento, é na verdade, ano de muitos desafios, não só para efetivação das iniciativas para o diálogo e consenso, mas também, de continuação do sumário anterior [puxar corda invisível] para a reposição da normalidade Constitucional e respeito aos direitos humanos na Guiné -Bissau.

O chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló precisa, sobretudo, remodelar pessoas a sua volta e dar ouvido às críticas invés de palmas bajuladores dos conselheiros políticos e aliados fingidos. Reconsiderar os desmandos a volta da sua figura e dos próximos. Ato de coragem é efetivar este anseia editorial. Mas a situação política, sem dramatizar, será tensa e difícil para todos, inclusive o presidente da República.

Ponderação e consciência cidadã!

Capital News

Por CNEWS

31/12/2024