O Presidente da Transição, General Mamadi Doumbouya, promete que este ano[2025] marcará à retoma “total”das actividades políticas na Guiné-Conacri. Caso efectivar esta decisão, põe fim a um período de dois anos em que foram “temporariamente circunscritas” pelo Conselho Nacional do Rally para o Desenvolvimento.

O Presidente frisou que esta recomeça será feita com respeito pelo Estado e pelas autoridades públicas que, para ele, não hesitará em assumir as suas responsabilidades em caso de perturbação da ordem pública.

No seu discurso de Ano Novo, General Mamadi Doumbouya reiterou o seu compromisso:

“De fortalecer os alicerces da paz, essenciais para a prosperidade da nação”, convidando o povo guineense, cujo “elevado sentido de patriotismo e responsabilidade é exemplar, a cultivar ainda mais a fraternidade, a solidariedade e a tolerância”, disse o General Doumbouya, apelando ainda atores políticos. Ele instou aos políticos a priorizar os interesses superiores da Guiné-Conacri “em sua luta política.”

“Peço aos meus irmãos e irmãs, atores políticos em particular, que olhem primeiro para a Guiné, para preservar os interesses superiores do povo da Guiné na sua luta política”, apelou o Presidente da Transição na Guiné-Conacri.

“ Nos últimos anos, diversas perdas de vidas humanas foram registradas no país”, escreveu Guineenews.

Durante o discurso, o Presidente da Transição lembrou:

“Que estas tragédias estavam ligadas a manifestações políticas passadas e à importância da manutenção da ordem pública.”

Referindo-se ao ano de 2025 um ano eleitoral, anunciando a retoma total das actividades políticas até então limitadas às sedes dos partidos políticos.

Para General Mamadi Doumbouya, essa retoma deve agora ser feita com respeito ao Estado, autoridades públicas, as disposições de segurança e a ordem pública e o cumprimento das regras que regem o exercício da actividade política.

De acordo com Guineenews, o Presidente Doumbouya advertiu que não hesitará em intervir em caso de perturbação da ordem pública ou de ameaça à unidade nacional.

De recordar que, a ajunta proibiu todas as manifestações desde 2022.

Mussa Danso/CNEWS/ Guineenews