O Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF) anuncia greve entre 21 a 23 de Janeiro, caso o governo da iniciativa presidencial não resolva entre outros pontos a melhoria de condições de trabalho dos professores, o pagamento 2.604 professores contratados do ano letivo 2023/2024, a conclusão do processo de efetivação dos professores novos ingressos do ano letivo 2019/2020 e 2020/2021, e ainda a sua publicação no boletim oficial.

No pré-aviso de greve entregue ao executivo esta segunda-feira, 7 de janeiro, a organização sindical liderado por Domingos de Carvalho apresentou dados “alarmantes” no início de segundo trimestre do ano letivo 2024/2025.

Segundo a orientação do Banco Mundial de acordo com o Sindicato no âmbito da parceria com o Governo da Guiné-Bissau, “a meta de número de professores não deve ultrapassar 15.000 professores”, o que significa conforme a explicação da organização sindical que “com base neste dados podem ingressar apenas 3,466 professores no sistema este ano letivo2024/2025”.

“ Se assim for implica que os restantes 2024 professores não vão poder ingressar no sistema e muitas crianças também vão continuar fora de escola este ano letivo 2024/2025. A falta de professores na escola pública afeta sobretudo o 1º ciclo (1º ano a 4º ano) 53% e 2º ciclo (5º ano a 6º ano) 6%.”, revelou.

Até janeiro de 2025, de acordo ainda com o Sindicato Nacional dos Professores há uma necessidade de  5490 docentes para fazer face às vagas constatadas.

Perante os problemas apresentados, Domingos de Carvalho, líder sindical desafiou aos membros do governo da iniciativa presidencial, incluindo o presidente da República para pegarem giz e cobrirem as vagas, sendo para ele “greve é irreversível “.

Por: Mamandin Indjai