Guiné-Bissau: Governantes desviam fortunas para Banco de Portugal

07/01/2025 em Economia

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Guiné-Bissau: Governantes desviam fortunas para Banco de Portugal

O administrador e responsável pelo departamento de risco do Novo Banco, Carlos Brandão, suspeita de corromper um membro do governo guineense para branquear na banca portuguesa “fortunas” desviadas do erário público da Guiné-Bissau, noticiou CNN Portugal esta terça-feira, 7 de janeiro.

Carlos Brandão transportava malas com milhares de euros em dinheiro para depositar em contas aberta em diferentes entidades bancárias do Portugal, apurou a A investigação da Polícia Judiciária e do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) apurou que Carlos Brandão tinha ajuda da mulher e do seu motorista. Este que transportava malas com “milhares de euros em dinheiro vivo para depositar em contas abertas em diferentes entidades bancárias.

CNN revelou que já foram constituídos dois arguidos [Carlos Brandão e a mulher], por aquilo que consideram ser “crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação.

Carlos Brandão foi denunciado pelo próprio Novo Banco ao Ministério Público, investigado em segredo nos últimos tempos e acabou, finalmente, hoje demitido de funções.

De acordo com as informações avançadas pelos órgãos internacionais, é que Procuradoria-Geral da República Portuguesa informa estar a conduzir buscas que têm como alvo o administrador do Novo Banco que foi esta terça-feira demitido após denúncias de “operações suspeitas”.

“ Poderão estar em causa crimes como fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação”, diz o comunicado.

De acordo com o mesmo documento, as buscas tiveram como objetivo a “identificação e apreensão de documentos e outros meios de prova de interesse para a descoberta da verdade”.

A PGR fez saber ainda que foram “ordenadas, em concreto, quatro buscas domiciliárias, uma busca em estabelecimento bancário e sete buscas não domiciliárias”, afirmando que participam nas buscas um magistrado do Ministério Público, um magistrado judicial, tal como vários elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária”.

Lê-se no comunicado do banco citado pelo Canal CNN qu ” esta decisão foi tomada no seguimento da identificação, através de processos internos do Banco, de operações financeiras suspeitas realizadas na sua esfera pessoal, as quais deram origem a uma denúncia às autoridades”, alargando ainda à explicação que "as operações em causa não estão relacionadas nem envolvem, de forma alguma, o Banco e, como tal, não têm qualquer impacto nos clientes, em contas ou operações de clientes, na posição financeira ou na atividade do Banco, nas suas operações comerciais, no sistema de gestão de riscos nem nos seus colaboradores".

Capital News/CNN Portugal

Por CNEWS

07/01/2025