𝗥𝗘𝗙𝗟𝗘𝗫𝗔̃𝗢 - 𝟮𝟮

Foi uma jornada interessante, iniciada em Fulacunda, sul da Guiné-Bissau. Tentei fazer um paralelismo entre a política e o social/laboral. Ou seja, na nossa perspectiva, o Governante é um mero EMPREGADO do POVO.

Na Política, ELE [o GOVERNANTE/Partido] vai a procura do voto, faz promessas e apresenta o seu programa aos eleitores. Se for eleito, essas promessas passam assumir carácter de um contrato social perante o POVO [que é o verdadeiro EMPREGADOR/PATRÃO].

Na esfera laboral l, é "tipo" quando uma INSTITUIÇÃO/ PATRONONATO lança anúncio de vaga para um posto com respectivo TdR. Apresenta a sua candidatura e, se for seleccionado (neste caso GOVERNANTE ou DEPUTADO), assina um CONTRATO, assumindo o compromisso de respeitar tudo que nele consta. Se não o fizer, reserva-se a ENTIDADE CONTRATANTE [o POVO] o direito de despedimento por justa causa (MANIFESTAÇÕES OU DERROTA NAS ELEIÇÕES). Assim é, e deve ser, na política.

O Presidente da República, o Primeiro-Ministro, o Ministro e outros titulares de órgãos públicos, são meros EMPREGADOS do POVO, não o contrário (como se faz crer e tem se verificado nesta nossa Guiné-Bissau).

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Bissau, 8 de Janeiro de 2025.

LC