No dia dos 52 anos do assassinato de Amílcar Cabral, o vice-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seidi, reafirmou que os "libertadores" vão continuar a lutar para resgatar as liberdades e os valores da independência.

Após a deposição, esta segunda-feira (20.01, de coroas de flores junto do Porto de Pindjiguiti, um dos locais históricos em Bissau, o dirigente político denuncia o "sequestro" das liberdades e valores da independência.

“Há pessoas que entendem que devem sequestrar essa independência e liberdade”, denunciou sem ser claro sobre os “sequestradores”.

Ainda assim, Califa Seidi promete uma luta árdua para reconquistar os valores da independência.

“Nós continuamos a lutar para resgatar e reconquistar a nossa liberdade e independência. Isso é a inspiração de Amílcar Cabral, que lutou até à morte. E em qualquer que seja a circunstância, nós vamos continuar a lutar”, disse o dirigente político.

Califa Seidi enaltece ainda as homenagens a Amílcar Cabral, que apelidou de “obreiro” da independência do país:

“Nós não podíamos, de forma alguma, deixar passar esta data, sem rendermos homenagem àquele que foi o obreiro da nossa independência, que é Amílcar Cabral. Hoje também é o culminar de uma série de atividades realizadas no âmbito do centenário de Amílcar Cabral”, finalizou.

Amílcar Cabral foi assassinado em 20 de janeiro de 1973, em Conacri, em plena luta pela libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde, do jugo colonial português.

Por CFM