A Liga Guineense dos Direitos Humanos disse  ter registado  com bastante indignação, as denúncias da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, segundo as quais, o seu Bastonário, (…) e a sua família têm sido “vitimas de ameaças, e intimidações” após o seu posicionamento face ao fim do  mandato do Presidente da República.

No Comunicado à Imprensa tornado público esta terça-feira, 4 de fevereiro, a Organização dos Direitos Humanos manifesta seu apoio  as posições jurídicas irrefutáveis da Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, sobre “o fim irreversível do mandato do Presidente da República no dia 27 de fevereiro de 2025”, o qual, segundo a organização “nenhum mercenarismo judicial encapotado por um Supremo Tribunal de Justiça capturado e ao serviço da ditadura, pode reverter”.

“Pois, a manutenção inconstitucional no poder para além desse período apenas contribuirá para agravar a deterioração da situação política, social e económica do país”, alertou.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos exorta o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, “a desencadear, com carácter de urgência, os procedimentos legais e políticos necessários para a marcação data das eleições presidenciais antes do dia 27 de fevereiro de 2025”.

No que tange as denúncias de perseguições ao Bastonário da Ordem dos Advogados, a Liga condena “energicamente todos os comportamentos chantagistas, de intimidações e de ameaças”, Igualmente,  encorajando-o “a  prosseguir com determinação e firmeza as suas ações de defesa intransigente da Constituição, valores e princípios que enformam a democracia e o Estado de direito”.