O Presidente da República Umaro Sissoco Embaló almeja presidir a União Africana, caso concretize um segundo mandato presidencial cujo controvérsia entre a oposição e partidos que o apoiam, o organizações da sociedade civil e classe jurídica, enquanto o Supremo Tribunal de Justiça começa a contagem depois de tomada de posse de atual chefe de Estado.

“Sou Primeiro presidente da República da Guiné-Bissau que presidiu CEDEAO, serei o primeiro também, a presidir [num segundo mandato] a União Africana “, disse Umaro Sissoco aos jornalistas esta quinta-feira, 6 de fevereiro, a saída de reunião de Conselho de Ministros do governo da sua iniciativa.

Na ocasião, Umaro Sissoco Embaló reiterou que as eleições serão realizadas em novembro próximo, e admitir marcar a data para escrutínio por ser “um legalista”.

“Estamos em fevereiro, vamos às eleições. Sou legalista. (…) Penso que devemos eleger a Guiné-Bissau e não podemos passar sistematicamente a criar falsos protestos e falsas tensões. Independentemente de ser decidido, é uma questão da lei”, disse O chefe de Estado garantindo que “nunca haverá desordem” no país.

A Coligação PAI-TERRA RANKA vencedora das últimas eleições legislativas na Guiné -Bissau endereçou um documento denominado “memorando” à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental alertando sobre deterioração da situação política, caso não forem tomadas as medidas para realizações das eleições legislativas e Presidenciais.

Para Umaro Sissoco Embaló “a lei eleitoral determina a data das eleições”, considerando “teatro” as exigências da oposição.

“O juiz decidiu e está decidido”, concluiu o chefe de Estado, referindo-se a decisão do Supremo Tribunal de Justiça que declarou fim de mandato presidencial a 4 de setembro de 2025.