O Grupo de quatro Professores de Unidade Escolar Malam Bacai Sanhá de Batambali denunciam a retalhação pelo Serviços da Educação de Quinara e falam nas perseguições políticas.

Em entrevista ao Jornal Capital News esta sexta-feira,um docente vítima disse que “ todos os professores fiéis ao PAIGC são alvos de transferências arbitrárias “ sem uma “informação prévia “ sobre as medidas.

“Surpreenderam-nos com guia de transferência, e nós não sabemos os motivos, apenas há rumores que a comunidade que tem exige a nossa retirada, mas fomos aos representantes da Comunidade que negaram, disseram que essa informação não veio deles”, explicou.

O Grupo disse que foram a Delegacia da Educação para poder apurar motivos, a responsável dos recursos humanos da região disseram que “apenas recebeu instruções do Delegado”.

“Após termos recebido essa informação junto da responsável dos recursos humanos da região, também transmitiu-nos que o Delegado regional disse para levantarmos só guias”, disse o docente vítima de referida retaliação.

O grupo dos professores dirigiram-se aos Serviços dos Recursos Humanos do Ministério da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica,  ali segundo o docente entrevista pelo Capital News vao ser ouvidos pelo departamento de contencioso junto com o Delegado da Educação.

“Fomos bem recebidos pelo Diretor dos Recursos Humanos, tudo fica agora para o serviço de Contencioso do Ministério da Educação que nos deverá ouvir na quinta-feira e o Delegado também será ouvido sobre o mesmo”, informou.

Para o docente em causa “não qualquer crime ou infração” que cometeram, Segundo o professor mesmo que cometessem teria que passar tramitações legais de acordo com normativos  que regulam a Administração pública, em especial o sistema educativo.

Capital News contatou o Delegado Regional da Educação Mohamed Indjai confirma a transferência dos professores na Unidade Escolar Malam Bacai Sanhá.

“Eu fui confrontado com a carta que saiu da comunidade local contra os professores em causa, mas com conhecimento do Ministério da Educação. Na carta a Comunidade disse que há disputa interna entre os professores pelo que participaram contra quatro professores”, disse.

Mohammed Indjai disse ser “apenas medidas Administrativas “.