A Frente Social arrancou hoje a paralisação “total” nos sectores da educação e da saúde durante três dias de 24 a 26, confirmou à Capital News, esta segunda-feira(24.02), o líder sindical, Sene Djassi.

Em entrevista telefónica, Sene Djassi disse ser “impossível” que haja negociação neste momento e informa que desde a entrega  do pré aviso da segunda vaga de greve não houve nenhum tipo de flexibilidade do executivo para sentarem à mesa.

Para o sindicalista, isto evidência que executivo da iniciativa presidencial, liderado por Rui Duarte Barros, não se “importa” com a educação e saúde, porque não faz parte da sua agenda política.

“ Há um silêncio e desprezo do parte do governo. O governo entende que à educação e saúde não são prioridades”, relatou visivelmente emocionado.

Asseverou, ainda, que quem quer governar ou ser governante tem que ter sensibilidade de acudir as exigências dos sindicatos para  mostrar ao povo que esteja interessado para construir o país.

De acordo com Djassi, um governante é avaliado através da educação e sauda, mas quando  estes dois sectores estão mal significa também que governação está mal.

Questionado sobre o que se espera da adesão de greve pelos docentes, Sene Djassi espera envolvimento de todos docentes, afirmando que a luta  da Frente Social é uma luta comum, apelando para maior adesão a greve.

Entre os pontos da reivindicação estão: A observância da lei nas nomeações de diretores das escolas e dos centros de saúde,  pagamento das dívidas contraídas com os Professores

e Técnicos de Saúde desde 2004 até esta data, pagamento de 13 meses de Salário aos Novos Ingressos da Saúde, pagamento das dívidas dos contratados da Educação, melhorias de condições de trabalho e entre outros pontos.

 

Mussa Danso