No meio de crise política na Guiné-Bissau, o chefe de Estado guineense Umaro Sissoco Embaló viaja para Rússia numa vista de Estado, no momento em que falta apenas pouco mais de 24 horas para o fim de seu mandato.
A oposição guineense sob orientação de duas Coligações políticas, PAI-TERRA RANKA vencedora das últimas eleições legislativas e a Aliança Patriótica Inclusiva, numa única frente com o movimento cívico Frente Popular mostram-se intransigente no término de mandato presidencial no dia 27 de fevereiro de 2025.
Perante o anúncio de paralisação total convocada pela oposição, o Secretário de Estado da Ordem Pública, José Carlos Monteiro Macedo declarou esta terça-feira, “tolerância zero” à qualquer tipo de atividade que disse poder “pôr em causa a ordem pública”.
“Cada um pode fazer o seu comentário em relação ao fim de mandato do Chefe de Estado, mas que a Polícia da Ordem Pública vai cumprir o seu papel de garantir segurança à todos no exercício das suas funções”, disse o governante.
Para o Secretário de Estado da Ordem Pública há um político está “a enganar o povo na diáspora de que o país não tem estabilidade, e a instigar aos jovens para criarem desordem, mas que a mesma pessoa abriu, recentemente, três supermercados em Bissau”.