As Coligações Aliança Patriótica Inclusiva-Cabaz Garandi( API) e Plataforma da Aliança Inclusiva- (PAI -Terra Ranka) consideram o comportamento do "ex-Presidente" da República, Umaro Sissoco Embaló, de “autoritário, arrogante e desrespeitoso” no que se refere a expulsão da Missão de Alto Nível da CEDEAO.

Em comunicado conjunto divulgado à imprensa, esta segunda-feira (03.03), a que Capital News teve acesso, As duas Coligações escreveram que o facto veio a confirmar o “desespero” do Umaro Sissoco Embaló diante do fim do seu mandato, a 27 de Fevereiro de 2025, e a sua “obsessão doentia em sequestrar o poder pela via antidemocrática”.

No comunicado assinado por Nuno Gomes Nabiam de API e Antônio Samba Baldé da PAI-Terra Ranka anunciaram que não vão participar em qualquer processo de diálogo, segundo dizem, promovido pelo Presidente da República que não seja no quadro da mediação da CEDEAO/UNOWAS.

No entanto, a Aliança Patriótica Inclusiva-(Cabaz Garandi) e Plataforma da Aliança Inclusiva-(Terra Ranka) disseram que o único órgão de soberania legítimo, neste momento, é a Assembleia Nacional Popular, através da sua Comissão Permanente, fundamentando que o mandato de Umaro Sissoco Embalo chegou ao fim no passado dia 27 de Fevereiro de 2025

"Reiteraram a firme determinação das duas Coligações em prosseguir o diálogo politico com todas as forças vivas na Nação na procura de soluções consensuais para a presente crise politica", lê-se no comunicado.

Finalmente, as Coligações dizem congratular-se com a realização da Missão da “CEDEAO/UNOWAS” e pelos esforços consentidos para encontrar as partes interessadas, condenando veementemente a atitude irresponsável e vergonhosa do "ex-Presidente" da República para com a Missão, apelando, por outro lado,  ao povo guineense para manter a calma na luta pela reposição do Estado de Direito Democrático no país.