O Ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica, Henry Mané, anunciou nesta sexta-feira, 7 de Março, que existe “entendimento” entre o governo e (SIESE) para o início do ano letivo 2024/ 2025 na Escola Superior da Educação (ESE).

Por este motivo, Mané afiançou que “não há greve” no sector educativo e existe, por outro lado, “todas” as condições para o início deste ano letivo".

O titular da pasta da educação falava, aos jornalistas, à margem da cerimónia oficial de apresentação pública de três autocarros adquiridos pela Direção do liceu nacional Kwame N’krumah, no âmbito do projeto interno denominado “Escola mais perto e seguro.”

O governante deixa saber que estão a ser “cumpridas” as exigências do sindicato, sublinhado que o executivo “já assumiu às dívidas" e liquidou dois messes”.

Henry Mané assegurou que “ todos” os problemas foram ultrapassados

Em relação as paralisações das aulas na Escola Superior da Educação ( ESE), em que estudantes dizem que não há condições para ano letivo 2024/2025, o responsável da educação não hesitou em anunciar  retomar as aulas.

“ Quem é o ministro da educação? É estudantes ou eu [Henry Mané]? Pensaram em  quê para  nulidade  do ano letivo”, questionou, dizendo que “a escola superior não tem horário fixo como as escolas do ensino básico secundário’.

Para Henry Mané “quem quiser que vá escola e quem não quiser que fique em casa”.

Entretanto, o Presidente do Sindicato dos Professores e Trabalhadores da Escola Superior da Educação (SIESE), Luís da Costa, desmente e denuncia que os seus associados estão a ser alvo de ameaças para voltarem às salas de aulas, segundo ele, por parte do diretor-geral de ESE.

Esta sexta-feira, em conferência de imprensa, para esclarecer a situação das negociações com o Governo, Luís da Costa disse que não assinaram memorando no encontro, porque “faltava transparência e seriedade na negociação”.

Entretanto, um outro líder sindical contatado pelo Capital News, Seni Djassi, afirmou, sem rodeios, que na segunda-feira vão avançar com o ‘novo pré aviso de greve” ao  executivo do Presidente liderado por Rui Duarte Barros.