Na sequência de assassinato de um mauritaneano por um cidadão maliano em  Nouakchott no passado 5 de março, leva  as autoridades de Mauritânia inquietas, que decidem “deportar os estrangeiros “ que vivem ilegal no país. Assim deu Conta cidadãos guineenses residentes.

Ao Jornal Capital News esta sexta-feira, 7 de março, alguns cidadãos guineenses confirmaram terem sido detidos pelas autoridades mauritaneanas por falta de documentação, assim como no âmbito de deportações dos estrangeiros, muito embora terem reconhecidos “o aumento de criminalidade “ naquele país.

“Muitos cidadãos guineenses são vítimas de medidas, não ousamos sair a rua, porque o nível de patrulhamento é de ódio, a representação da Guiné-Bissau aqui não faz nada, um funcionário [da representação] disse-nos que não é da sua responsabilidade “, disse um informante.

O denunciante disse que os repatriados são levados e abandonados “fora do território a sorte de deus”, facto que considera violação dos direitos humanos.

“Mesmo que alguém esteja irregular num território merece um tratamento humano quando se deporta. Aliás, deveria ser via diplomática”, informou.

Capital News tentou obter contato de representação diplomática na Guiné-Bissau na Mauritânia, mas sem sucesso.