A violência, um problema crescente em diversas sociedades, não é um fenômeno isolado. Ela é fruto de um conjunto de fatores interligados, sendo a crise econômica, social e política os principais impulsionadores. A desigualdade, a falta de oportunidades e a desestruturação familiar geram um terreno fértil para comportamentos agressivos e desvios de conduta. A pobreza extrema e o desemprego, resultantes de crises econômicas prolongadas, fazem com que muitos vejam a violência como uma forma de alcançar o que lhes é negado.

Além disso, a perda de autoridade nas instituições familiares e educacionais enfraquece a base moral de muitos indivíduos, deixando-os vulneráveis a influências negativas. A corrupção, por sua vez, contribui para um ambiente onde a impunidade e a desconfiança nas autoridades tornam-se uma realidade cotidiana. A ideia de que é possível se apropriar de bens e direitos alheios sem consequências é alimentada por esse ciclo vicioso de desvalorização do sistema legal e ético.

Para enfrentar essa realidade, é necessário um esforço conjunto entre governo, sociedade e instituições. No médio prazo, é possível adotar medidas como o fortalecimento da educação, com investimentos em escolas e programas de apoio psicológico para jovens em risco. Além disso, deve-se combater a corrupção de forma eficaz, promovendo a transparência e a responsabilidade. Por fim, a valorização da autoridade familiar e a implementação de políticas públicas que favoreçam a inclusão social são essenciais para reduzir a violência e suas causas.

Suleimane indjai

"Medidas preventiva...