O rapto de Secretário Nacional da Assembleia de Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau no passado dia 17 de março, terá sido orquestrado por elementos da Polícia de Intervenção Rápida, como denunciou própria vítima Agostinho da Costa, esta terça-feira, 18.

Da Costa disse na Conferência de imprensa ter reconhecido agentes envolvidos no ato, mencionando Bojdam Candé, filho de Botche Candé Ministro do Interior e Eli responsável da Polícia de Intervenção Rápida

Ultimato de 24 horas

Horas depois de sequestro, Capital News soube através da nota do Partido da Renovação Social de que havia sido dado “um ultimato” de 24 horas para a libertação de Agostinho da Costa, dirigente de APU-PDGB “critico ao regime de Umaro Sissoco Embaló “.

“Quem quer acreditar que acredite, mas foi preciso ultimato de 24 horas para a libertação imediata e incondicional do [sobrinho de Koumba Yala], porque na linha vermelha, não se deve pisar enquanto a Guiné for o chão que custou tudo aos seus melhores filhos”, publicou o Partido da Renovação Social liderado pelo Fernando Dias na sua rede social Facebook.

Para Agostinho da Costa “ a afirmação da democracia na Guiné-Bissau é inevitável e apelou às forças de defesa e segurança para que atuem em prol do interesse nacional e não de uma única pessoa”, tendo na sua comunicação exigido “a demissão do chefe do atual Governo, Rui Duarte Barros”, por falta de capacidade para organizar os membros do seu governo, segundo o dirigente