Começa esta segunda-feira, 24 de março greve geral nos sectores da educação e saúde, enquanto decorria também nos tribunais do país. Não há sinais de negociação entre o governo e Sindicatos dos setores visados, particularmente “Frente Social” que congrega organizações sindicais da educação e saúde.

Ao Jornal Capital News este domingo, 23 de março, um sindicalista do setor de saúde disse que “o  governo está mudo e surdo perante as mortes nos hospitais “ durante todas as vagas de greve nos setores da educação e saúde e chama o executivo de “assassino do povo”.

“Foram tantas vagas de greve, este governo assassino do povo não se dignou conversar com sindicatos para pôr fim as mortes que poderiam ser evitadas nos hospitais e centros de saúde do país, a morte lenta do sistema da educação nas escolas “, disse o Sindicalista que pediu anonimato.

Para o sindicalista “este governo não presta e deve ser demitido imediatamente para evitar colapso na educação e saúde “, tendo remetido toda a responsabilidade ao Presidente cessante Umaro Sissoco Embaló e Rui Duarte Barros que disse ser “primeiro-ministro figurante”.

“Rui Duarte Barros não faz nada,, está só para ocupar espaço. Os ministros fazem o que pretendem sem qualquer consequência, cada ministro é Primeiro-ministro do seu ministério e ele [Primeiro-ministro] está sem qualquer poder", disse.

A greve  da educação e saúde deverá terminar a 28 de março, os sindicatos desses dois setores exigem entre outros pontos do governo da iniciativa de Umaro Sissoco Embaló, pagamento dívidas, desbloqueio de salários, efetivação e reclassificação dos técnicos de educação e saúde, cumprimento da lei de nomeação dos diretores e melhoria de condições de trabalho.