O Imame Central da região de Bolama/Bijagós, Bacar Camará, afirmou, neste domingo (30.03), que é preciso que a comunidade muçulmana guineense ponha fim nas desavenças na celebração do Eid- al - Fitr.

O líder religioso disse estar preocupado com a divergência que se vê na reza do “Eid- al - Fitr”, após o mês sagrado de Ramadão em que os fiéis muçulmanos fizeram jejum de 29 dias, com vista cumprir o quarto dos cinco pilares do Islão.

“É feio. É muito feio que em cada ano continua registar-se a discussão da mesma natureza. O importante seria que todos rezarmos juntos”, lamentou.

Bacar Camará associa o facto com o desrespeito das pessoas que foram indigitadas como responsáveis da congregação muçulmana.

Camará defendeu o respeito através às lideranças religiosas.

“ Mesmo na Arábia Saudita; a Arábia Saudita tem às suas instituições e nessas instituições há pessoas que foram encarregues para Observação Lunar. Essas pessoas são respeitadas e porquê que na Guiné-Bissau os responsáveis[ da Observação Lunar] são respeitadas”, questionou-se.

Camará disse ainda, “todo mundo reza para direção da Caba[Meca]. Por isso, temos que seguir-a, porque, somente, existe a diferença da hora não do dia”, vincou visivelmente emocionado.

Para Camará, a discórdia entre fiéis muçulmanos terá sido motivada pelo “ desrespeito dos dianteiros”.

Nas últimas décadas, a Guiné-Bissau resgistou com insatisfação e inquietação as recorrentes disparidade nos dias da reza, após Ramadã. Este facto que terá criado facção no seio da comunidade Islâmica guineense.