O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) apela à comunidade internacional “um acompanhamento mais rigoroso” a situação política e dos direitos humanos na Guiné-Bissau, “para evitar o caos iminente e crise generalizada no país”.

No Comunicado à Imprensa emitido no sábado, 12 de abril, ao qual Capital News teve acesso hoje, os libertadores repudiam e condenam, com “toda veemência”, o ato e  “práticas reiteradas das forças de segurança”, pelo que responsabiliza o  regime que disse ser “ditatorial pela integridade física do Presidente da LGDH e dos seus familiares”.

“Este ato ocorre dias depois da LGDH, através do seu Presidente, ter denunciado graves violações de direitos humanos, em geral, e direitos de saúde, em particular, no país”, anotou.

Para o PAIGC, este acontecimento,  a semelhança de tantos outros casos recorrentes, consubstancia em mais “uma tentativa de silenciar as vozes denunciantes das violações, dos desmandos e práticas de autoritarismo, perpetrados pelo atual regime ditatorial na Guiné-Bissau”.