Umaro Sissoco Embaló desvalorizou, esta segunda-feira (14.04) a polémica à volta do presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) e defende que o ativista deve provar, na justiça, as declarações que fez sobre alegadas mortes no Centro de Hemodiálise do Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM).

Após o seu regresso ao país, proveniente de estrangeiro, Sissoco Embaló disse que a justiça é igual para todos e qualquer cidadão deve responder ser for chamado.

"Não só Bubacar, qualquer jornalista ou cidadão que faça uma declaração pública que não corresponda à verdade, o Procurador-geral da República tem o direito de chamá-lo para provar a verdade da denúncia", disse no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.

Quem também se pronunciou sobre o caso, mas para negar o envolvimento de agentes do Ministério do Interior na invasão à residência de Bubacar Turé, é o ministro da tutela, Botche Candé, que afirmou que estava, pela primeira vez, a ter o conhecimento do caso através dos jornalistas.

A LGDH responsabiliza o Governo da Guiné-Bissau pela integridade física e vida do seu presidente, Bubacar Turé, que se encontra em parte incerta, desde sábado (12.04), quando homens armados se deslocaram à sua residência, em Bissau, para lhe entregar, supostamente, uma notificação judicial.

A direção do Hospital Nacional Simão Mendes ameaçou mover uma queixa-crime contra Bubacar Turé, depois das declarações deste, sobre alegadas mortes de doentes no Centro de Hemodiálise, no HNSM.

Por CFM