O Presidente Sissoco Embaló tinha prometido que partira a cabaça da Aliança Patriótica Inclusiva [Cabas Garandi] quando quiser, afirmando ainda em uma aparição pública que “ tanto Nuno Gomes Nabiam, Briama Camará e Fernando Dias estariam do seu lado”.

As fontes partidárias contatadas pelo Jornal Capital News revelam a rota de colisão na Aliança Patriótica Inclusiva que reúne as alas do PRS e MADEM-G15 lideradas pelo Fernando Dias e Braima Camará, APU-PDGB, FREPASNA e MGD, todos partidos da oposição e antigos aliados de Umaro Sissoco Embalo.

Braima Camará, líder de uma das alas de Movimento para Alternância Democrática, anunciou recentemente a iniciativa da reconciliação com outra facção divergente, liderada por Adja Satu Camará, que “apoia a iniciativa do segundo mandato de Umaro Sissoco Embaló “.

A fonte informou que “a morosidade de Tribunal de relação em decidir sobre processos de MADEM-G15, deve-se a iniciativa da reconciliação “, salientando que “os apoiantes de Satú Camará ainda não concordam “.

Crispações na Aliança após anúncio da reconciliação.

Na semana passada [ 10.04] a Aliança Patriótica Inclusiva reuniu-se com objetivo de analisar a rotatividade da liderança que deveria passar para Braima Camará, “mas há clima de desconfiança “ , informou ao Capital News fonte partidária junto da Coligação liderada por Nuno Gomes Nabiam.

“ A reunião não teve uma resolução pública, tudo indica que Sissoco poderá recuperar seus antigos aliados “, disse a fonte de Capital News que disse ter “receio de concretização da intenção “, uma vez que de acordo com o informante, “talvez as alas de MADEM-G15 e PRS lideradas pela Adja Satú Camará e Félix Nandunguê poderão não concordar com ofertas de abandonarem as liderança a favor de Briama Camará e Fernando Dias “.