O Fórum Nacional de Ação Social denuncia cobranças ilícitas no Hospital Nacional Simão Mendes, referindo na denúncia pública a posse de Jornal Capital News esta terça-feira, 15 de abril, um deficiente visual que disse ser “alvo de uma discriminação”.

De acordo com a organização o cliente disse que “foi obrigado a comprar todos os medicamentos receitados para a sobrinha que ele mesmo levou para dar à luz no referido hospital. Contrariando assim o que se tem dito e propagado sobre a isenção em relação às pessoas com mobilidade reduzida”.

O Fórum Nacional de Ação Social através do seu Gabinete de Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos manifesta a sua preocupação e repudia com veemência o ato “de discriminação ocorrida no Simão Mendes”, lembrando que nos termos do artigo 24° da Constituição da República, “todos os cidadãos são iguais perante a lei, gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos deveres, sem qualquer distinção”.

“Condenar firmemente este ato criminoso e desumano que não só é uma afronta à dignidade da pessoa humana, mas também constitui um desrespeito à instituição pública”, lê -se na denúncia pública, na qual o Fórum pede a instituição competente nesta matéria que abra “um processo de inquérito transparente e conclusivo para e responsabilizar criminalmente a autora dessa discriminação”.

O Jornal Capital News contatou a fonte junto da Direção do Hospital Simão Mendes que não negou e disse desconhecer de caso, tendo apelado aos utentes a apresentarem denuncias nos serviços competentes.