Novo drama no caso do Níger, onde o presidente eleito Mohamed Bazoum foi deposto em 26 de julho por um golpe militar perpetrado pelo general Abdourahmane Tchiani.

Enquanto a CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental) adotou a opção da força armada para obrigar a junta a restaurar a autoridade constitucional, -favorecendo a mediação para resolver a crise-, a União Africana acaba de expressar sua rejeição ao uso de ação militar .

Durante uma reunião tempestuosa realizada em 14 de agosto de 2023, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) dissociou-se da CEDEAO por opção militar, segundo a Agence France Presse (AFP). O órgão da União Africana responsável por decidir sobre questões de resolução de conflitos decidiu rejeitar o uso da força contra a junta nigerina.

"Recordando nossa política de tolerância zero para com as mudanças inconstitucionais de governo, optamos por não apoiar uma intervenção militar no Níger, porque poderia levar a um banho de sangue e causar mais danos do que o necessário. Existem atualmente", disse um diplomata da UA citado pela AFP.

Esta posição deveria ser formalizada por um comunicado de imprensa oficial nesta quarta-feira, 16 de agosto de 2023. Outra medida tomada durante esta reunião descrita como "tensa" é a suspensão temporária do Níger de todas as atividades da União Africana (UA).

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